No último sábado (06), o apresentador da TV Globo Tiago Leifert participou de uma sessão de fotos e autógrafos durante um torneio de Fifa 13. O campeonato foi organizado pela Electronic Arts e Warner Bros Games e contou com a participação de 60 jogadores. OTechTudo esteve lá e conversou com o apresentador para saber de que forma surgiu o convite e como foi ouvir sua voz narrando o jogo pela primeira vez.
Tiago Leifert no torneio de Fifa 13 em São Paulo (Foto: Cido Coelho / TechTudo)
TechTudo: Como você foi convidado para ser narrador de Fifa 13?
Tiago Leifert: Foi um acordo entre a Globo, a Warner e a EA, que estavam conversando sobre como o canal pode se colocar neste mercado de games, que é gigante e tem uma importância enorme para os jovens hoje. E eu tive o enorme privilégio de ser escolhido devido ao meu contato com o game. É um sonho, pois é o que eu amo e é o meu hobby preferido.
TT: Há quanto tempo você acompanha os videogames?
TL: Desde sempre. Começou com um Atari nos anos 80 - quanto tinha 5, 6 anos. Depois tive um Nintendo e até o MSX, quando jogava no cartuchinho. Tive tudo, só não tive o PlayStation One porque estava estudando bastante na época. Mas depois tive o PlayStation 2, o Wii, oXbox 360, etc. E vou comprar o Wii U quando sair em novembro ou dezembro
TT: Qual foi a sua reação ao ouvir a sua voz no jogo?
TL - Como a gente gravou 13 mil linhas, e lembro de tudo que eu narrei, a primeira vez que eu joguei senti falta de uma coisa ou outra. Na verdade foi mais um teste, então conversamos sobre o que estava faltando e o que estava errado. Além disso, eles (EA) estavam dando updates para fazer as correções. Mas quando fui jogar online eu me diverti pra caramba! Eu gostei de me ouvir e não tem como eu explicar isso, nunca aconteceu nada parecido. Porque se ver na televisão, com o que eu faço, é legal, mas narrar Fifa era um sonho que sabia que iria realizar, porque sempre batalhei por ele e estudei muito para chegar lá.
O videogame foi um presente mesmo. Foi uma coisa que jamais imaginei que iria acontecer. Era um mundo totalmente distante de mim. É o equivalente a um cara fazer sucesso em Hollywood. Para mim, é uma das maiores coisas que poderia ter acontecido. E adoro quando as pessoas falam para mim nas redes sociais de uma frase engraçada que ouviram, de um comentário engraçado do Caio ou que elas são cornetadas na narração. Eu estou gostando muito de tudo isso.
Público acompanha o torneio de Fifa 13 durante a distribuição de autógrafos (Foto: Cido Coelho / TechTudo)
TT: O que mais agradou você em Fifa 13?
TL: O domínio de bola, que agora está diferente. Quanto pior o jogador, mais ele erra o domínio de bola e isso dá uma imprevisibilidade muito característica do futebol de verdade. Às vezes você está em uma boa jogada, mas a bola acaba escapando e gerando um contra ataque para o time adversário. Isso ficou muito bom mesmo!
Quando a gente foi narrar o jogo ele estava praticamente pronto, daí não consegui opinar muito. Mas se eu puder contribuir ano que vem, eu mudaria algumas coisas no menu. Traduzimos tudo para o português, e como joguei a vida inteira em inglês, tive dificuldade de me localizar.
TT: Qual foi a recepção dos amigos e da família ao ouvir sua voz no jogo?
TL: Na minha casa foi engraçado! Minha mãe, minha irmã e minha namorada ouviram minha voz e surtaram: “Meu Deus o nome dele está no videogame!”. Elas ficam me ouvindo e acham que a narração está perfeita. Já os meus amigos, ninguém ainda pôde jogar. A EA prometeu entregar algumas cópias de presente para distribuir a eles, mas até agora não chegou.
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